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Encontro entre Trump e Lula reduz tensões e anima mercado

Tempo de leitura: 2 minutos
Foto: Ricardo Stuckert/ Divulgação PR

Diálogo em Kuala Lumpur reforça estabilidade e reduz tensões no cenário internacional

WASHINGTON, DC (OUTUBRO 28, 2025) – O encontro bilateral entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em Kuala Lumpur, na Malásia, sinaliza um momento de reaproximação estratégica entre as duas maiores economias das Américas. Independentemente de posições políticas, o gesto de diálogo e respeito mútuo foi recebido com otimismo tanto por agentes econômicos quanto por setores ligados à imigração e investimentos bilaterais.

De acordo com dados do U.S. Department of Commerce, os Estados Unidos continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de transações superior a US$ 95 bilhões em 2024, representando cerca de 12% do comércio exterior brasileiro. A sinalização de estabilidade entre os dois países tende a manter e até ampliar esses números.

Para Vinicius Bicalho, advogado licenciado nos Estados Unidos, Brasil e Portugal e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A., a importância do encontro vai além dos aspectos políticos. “Quando há diálogo entre líderes, o mercado lê isso como previsibilidade e segurança. Isso significa mais investimentos, maior confiança e, inevitavelmente, menos tensão para quem planeja empreender ou imigrar legalmente para os Estados Unidos”, afirma Bicalho.

Esse clima de estabilidade também tem impacto direto sobre fluxos migratórios e investimentos privados. Empresas brasileiras voltam a enxergar o mercado norte-americano como porto seguro para expansão de negócios, e famílias que já possuem status legal ou aguardam aprovação passam a sentir maior segurança para avançar com seus projetos.

“Quando a relação bilateral está em harmonia, os Estados Unidos se tornam novamente uma referência de oportunidade e não de incerteza. Isso influencia desde vistos de trabalho e investimento até a confiança do pequeno empreendedor brasileiro que busca se estabelecer no país”, conclui Bicalho.

Especialistas acreditam que a continuidade desse diálogo poderá fortalecer acordos comerciais já existentes, reabrir discussões sobre cooperação tecnológica e até facilitar avanços em políticas de vistos e investimentos estratégicos.

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