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Desemprego nos EUA mantém estabilidade em 2025 e revela mercado resiliente 

O índice de desemprego nos Estados Unidos segue estável em 2025, sinalizando a resiliência do mercado de trabalho mesmo diante de desafios econômicos globais. O cenário favorável beneficia profissionais qualificados, inclusive imigrantes, que buscam oportunidades em setores em expansão.
Tempo de leitura: 2 minutos
Desemprego nos EUA 2025
Fonte: Shutterstock

Mesmo com ajustes econômicos e incertezas globais, criação de empregos e alta salarial sustentam otimismo moderado entre americanos e imigrantes

WASHINGTON, DC (JUNHO 9, 2025) – A taxa de desemprego nos Estados Unidos se mantém estável em 2025, variando entre 4,0% e 4,2%, segundo os dados mais recentes do Bureau of Labor Statistics. Em maio, foram criadas 139 mil novas vagas, superando as expectativas do mercado, que previa 126 mil. Embora tenha havido revisões negativas em meses anteriores, o desempenho segue apontando para um mercado de trabalho sólido.

A previsão do Federal Reserve indica uma taxa de desemprego de 4,4% até o fim do ano, dentro de uma faixa historicamente confortável. As políticas monetárias mais rígidas, com juros oscilando entre 4,5% e 4,75%, visam conter a inflação sem sufocar a geração de empregos. Apesar dos sinais de desaceleração, o setor privado continua contratando e os salários seguem em alta, com crescimento médio de 4% na comparação anual.

“O mercado americano está em ajuste, não em colapso. A estabilidade da taxa de desemprego mostra que o país continua sendo referência global em absorção de mão de obra qualificada. Para imigrantes, isso se traduz em perspectivas reais de inserção e crescimento”, avalia Vinicius Bicalho, advogado licenciado nos Estados Unidos, Brasil e Portugal e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A.

A taxa de desemprego ampliada, que considera trabalhadores subempregados ou que desistiram de buscar emprego, permanece em 7,8%. Mesmo assim, o cenário atual ainda é mais positivo do que o vivido no Brasil, onde oscilam índices acima de 7,5%, com níveis elevados de informalidade e baixa qualificação média da força de trabalho.

Enquanto os Estados Unidos ajustam suas políticas econômicas com transparência e indicadores sólidos, o Brasil ainda enfrenta dificuldades estruturais no combate ao desemprego de longa duração. A diferença também se reflete na estabilidade da renda média americana, que vem crescendo consistentemente, e na oferta de vagas para setores estratégicos, como tecnologia, logística e serviços especializados.

“O Brasil continua sendo um país de grande potencial, mas a insegurança jurídica e a volatilidade econômica ainda afastam investidores. Já os Estados Unidos, mesmo em fase de ajustes, seguem sendo destino preferencial para quem deseja empreender, investir ou construir uma nova vida”, completa Bicalho.

Em um mundo em transformação, o mercado de trabalho americano mostra capacidade de adaptação, estabilidade e abertura. Para quem se planeja com estratégia e responsabilidade, o futuro ainda oferece caminhos promissores.

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