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Gold Card dos EUA é mais barato que Singapura e Nova Zelândia

O programa de Gold Card dos EUA surge como alternativa competitiva em relação a países como Singapura e Nova Zelândia, oferecendo custos mais acessíveis e vantagens estratégicas para quem busca residência por investimento ou mérito profissional. Essa modalidade reforça o posicionamento dos EUA como destino atrativo para talentos e capital estrangeiro.
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Gold Card dos EUA
Fonte: Shutterstock

Residência americana por US$ 1 milhão supera concorrentes em preço e benefícios

WASHINGTON, DC (SETEMBRO 26, 2025) – A decisão do presidente Donald Trump de reduzir de US$ 5 milhões para apenas US$ 1 milhão o valor exigido para o novo Gold Card colocou os Estados Unidos na liderança da disputa global por investidores de alta renda. O programa, oficializado por ordem executiva, concede residência permanente e caminho para a cidadania em “tempo recorde”, criando uma oportunidade inédita para estrangeiros que desejam viver ou investir em solo americano.

Em comparação com outros destinos de elite, o preço americano é claramente mais barato. Singapura exige quase US$ 8 milhões para seu visto de investimento, a Nova Zelândia cobra cerca de US$ 3 milhões, e até Samoa custa aproximadamente US$ 1,4 milhão. Com o Gold Card a US$ 1 milhão, os EUA oferecem um pacote mais acessível e com benefícios superiores, incluindo acesso ao sistema educacional, ao mercado financeiro e a uma das estruturas jurídicas mais sólidas do mundo.

Especialistas em imigração relatam procura imediata. “Já existe demanda efetiva pelo Gold Card. Recebemos consultas de diferentes continentes em poucos dias”, afirma Vinicius Bicalho, CEO e fundador da Bicalho Legal Consulting P.A.. Para ele, a combinação de preço competitivo e promessa de rapidez cria um cenário inédito: “O valor de um milhão de dólares é significativamente mais baixo que os exigidos por Singapura, Nova Zelândia e outros países. Isso coloca os EUA em posição privilegiada para atrair grandes fortunas”.

Embora o Gold Card utilize a estrutura dos vistos EB-1 e EB-2, que dependem de regras do Congresso, a ordem executiva abriu caminho para uma taxa classificada como “doação irrestrita” ao governo americano. A medida poderá enfrentar questionamentos jurídicos, mas não deve frear o interesse imediato. “Programas de residência para investidores sempre despertam cautela inicial, porém o apelo do mercado norte-americano é incomparável”, reforça Bicalho, lembrando que a atratividade do plano cresce em um momento de incertezas geopolíticas e deslocamento de milionários em busca de novos destinos.Com previsão de emissão de até 80 mil Gold Cards, o governo estima arrecadar cerca de US$ 100 bilhões, consolidando o visto como um dos instrumentos mais competitivos da história da imigração americana.

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