Pesquisar

Cidades menores dos EUA atraem brasileiros em busca de qualidade de vida

Cada vez mais brasileiros estão optando por viver em cidades menores dos Estados Unidos. Fugindo do alto custo de vida e da agitação dos grandes centros, eles buscam mais segurança, oportunidades de trabalho equilibradas e qualidade de vida. Essa tendência revela um novo perfil migratório que alia planejamento e bem-estar.
Tempo de leitura: 2 minutos
Cidades menores dos EUA
Fonte: Shutterstock

Custos mais baixos e infraestrutura moderna impulsionam mudança de perfil migratório nos Estados Unidos

WASHINGTON, DC (JUNHO 12, 2025) – O clássico “sonho americano” está ganhando novos destinos. Fora do eixo Miami–Nova York–Los Angeles, cidades médias vêm se consolidando como escolha estratégica para famílias brasileiras, investidores e estudantes que buscam segurança, boas escolas e um custo de vida mais acessível.

Segundo levantamento do US Census Bureau, mais de 1 milhão de pessoas se mudaram para cidades como Raleigh (NC), Greenville (SC), Sarasota (FL) e Boise (ID) nos últimos dois anos. A tendência, que inclui imigrantes internacionais, está diretamente ligada à descentralização do trabalho e ao incentivo de políticas urbanas mais inclusivas.

“Esse movimento mostra que não é mais necessário estar em uma grande metrópole para alcançar sucesso nos EUA. Cidades médias estão oferecendo estrutura, incentivos fiscais e acesso a boas oportunidades sem o peso financeiro das capitais”, destaca Vinicius Bicalho, professor de direito imigratório e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A.

Esses centros urbanos vêm sendo fortalecidos por políticas locais voltadas à atração de talentos estrangeiros. “Há municípios com programas de estímulo à imigração legal, apoio ao empreendedorismo e caminhos mais ágeis para quem deseja se estabelecer com segurança jurídica nos Estados Unidos”, explica Bicalho.

Além dos atrativos econômicos, fatores como menor trânsito, baixo índice de criminalidade e um ambiente mais acolhedor também contam. Para muitos brasileiros, trata-se de uma oportunidade de recomeço com mais equilíbrio.

Os aluguéis, por exemplo, podem custar até 40% menos do que nas grandes cidades. Essa economia pode representar meses de estabilidade financeira para imigrantes que ainda estão organizando sua vida nos EUA.

“Entender para onde o país está se movendo é fundamental. A escolha do local onde se vive tem impacto direto na rotina, nos custos e nas chances de prosperar com tranquilidade”, conclui Bicalho.

Compartilhe esse conteúdo