Pesquisar

Mercado de chefes de cozinha cresce nos EUA e imigrantes se destacam

O setor gastronômico dos Estados Unidos está em plena expansão, impulsionando a demanda por chefs de cozinha qualificados. Imigrantes com experiência profissional se destacam nesse mercado competitivo e encontram oportunidades legais para trabalhar e residir no país.
Tempo de leitura: 2 minutos
chefes de cozinha nos EUA
Fonte: Shutterstock

Demanda por gastronomia étnica e profissionais qualificados impulsiona oportunidades para estrangeiros no setor alimentício americano

WASHINGTON, DC (JUNHO 20, 2025) – O mercado de chefs e cozinheiros profissionais nos Estados Unidos está em franca expansão. De acordo com o Bureau of Labor Statistics, existem atualmente mais de 187 mil vagas ativas para chefs e head cooks, com previsão de crescimento de 8% até 2033, acima da média nacional para outras profissões.

A média salarial gira em torno de 61 mil dólares por ano, podendo ultrapassar 73 mil dólares em redes hoteleiras, cruzeiros e restaurantes de alta gastronomia. Esse movimento de valorização também acompanha o crescimento acelerado do setor de comida étnica, estimado em 15,8 bilhões de dólares e com projeção de atingir 46 bilhões de dólares até 2032.

Boa parte desse avanço tem sido protagonizado por profissionais estrangeiros. Segundo dados do setor, imigrantes representam mais de 22% da força de trabalho em restaurantes nos Estados Unidos. Entre os chefs, 25,5% são latinos, 13,9% asiáticos e 16,7% afro-americanos, um reflexo direto da diversidade cultural que move a culinária americana.

A presença de imigrantes na gastronomia não apenas enriquece o paladar do consumidor americano, mas também fortalece economicamente o setor. Há espaço real para quem deseja empreender ou crescer profissionalmente nesse ambiente dinâmico e multicultural, afirma o advogado licenciado nos Estados Unidos, Brasil e Portugal e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A., Vinicius Bicalho.

Além de atuarem como chefs em restaurantes, muitos estrangeiros estão investindo em food trucks, padarias, confeitarias e projetos de cozinha autoral, com apoio de programas de empreendedorismo ou vistos específicos para talentos. Vistos como o EB-3, que permite o trabalho qualificado, ou o O-1, voltado para profissionais com habilidades extraordinárias, são caminhos possíveis para atuar legalmente nos Estados Unidos.

Com planejamento, o profissional de cozinha pode transformar seu talento em uma trajetória sólida nos Estados Unidos. É um dos setores onde a experiência prática e a identidade cultural têm enorme peso, e isso favorece os imigrantes que trazem referências autênticas, destaca o professor de direito imigratório e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A., Vinicius Bicalho.

Casos de sucesso como o da chef mexicana Cristina Martinez, hoje premiada nacionalmente, inspiram outros profissionais a apostar na combinação entre tradição, inovação e formalização jurídica. O cenário é promissor para quem busca consolidar sua presença no competitivo e valorizado mercado da gastronomia americana.

Compartilhe esse conteúdo