Setor energético oferece oportunidades com altos salários e estabilidade para imigrantes especializados
WASHINGTON, DC (JUNHO 24, 2025) Diferente do que muitos ainda acreditam, os Estados Unidos são, sim, os maiores produtores de petróleo do mundo na atualidade. Embora a Arábia Saudita seja frequentemente lembrada como potência tradicional nesse mercado, os dados mais recentes mostram que os EUA superaram seus concorrentes e vêm mantendo recordes sucessivos de produção desde 2024.
De acordo com a Agência de Informação de Energia (EIA), os Estados Unidos atingiram no segundo trimestre de 2025 uma média histórica de 13,5 milhões de barris por dia. Isso coloca o país à frente de qualquer outro, inclusive da Arábia Saudita e da Rússia, consolidando sua posição de liderança energética global.
Para o imigrante qualificado, essa supremacia energética se traduz em algo muito concreto: demanda contínua por profissionais com expertise técnica. Engenheiros de perfuração, geólogos, técnicos em fraturamento hidráulico (fracking), operadores de campo e especialistas em segurança industrial estão entre os mais requisitados pelas empresas americanas.
E o Brasil tem muito a oferecer nesse contexto. Reconhecido por formar alguns dos melhores profissionais do setor, o país se destaca graças à atuação da Petrobras como referência mundial em tecnologia de exploração em águas ultraprofundas. Muitos desses talentos brasileiros, com experiência sólida em projetos complexos e ambientes desafiadores, estão entre os mais preparados para atender às exigências técnicas do mercado norte-americano.
“A liderança dos EUA na produção de petróleo não é apenas uma vantagem geopolítica, mas uma porta de entrada estratégica para profissionais estrangeiros com formação sólida e experiência no setor”, afirma Vinicius Bicalho, advogado licenciado nos Estados Unidos, Brasil e Portugal e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A.
A remuneração também é um atrativo importante. Profissionais do setor petrolífero nos EUA recebem salários que variam entre US$ 85 mil e US$ 160 mil anuais, podendo ultrapassar os US$ 200 mil em cargos de liderança ou trabalho offshore. Além disso, muitas companhias oferecem pacotes robustos de benefícios, incluindo planos de saúde completos, bônus e planos de aposentadoria.
Outro fator que fortalece o setor é a estabilidade interna do país frente às oscilações globais do petróleo. Enquanto outras economias sofrem com os choques de preço no mercado internacional, os EUA conseguem se proteger graças à autossuficiência energética, reduzindo os impactos inflacionários e mantendo a previsibilidade para investidores e trabalhadores.
“Nossa equipe tem auxiliado diversos profissionais estrangeiros a traçarem estratégias migratórias baseadas em suas habilidades técnicas, com destaque para categorias como o EB-2 por interesse nacional (NIW) e vistos de trabalho como o H-1B”, explica Vinicius Bicalho, professor de direito imigratório e CEO da Bicalho Legal Consulting P.A.
A combinação de liderança energética, estabilidade econômica, alta remuneração e demanda crescente faz do setor de petróleo nos EUA uma oportunidade promissora para quem busca uma imigração segura, estruturada e com reais perspectivas de crescimento profissional.