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A força de uma imigrante: A história da mãe de Trump 

Mary Anne MacLeod Trump, mãe do presidente Donald Trump, deixou a Escócia em busca de novas oportunidades nos Estados Unidos. Sua trajetória como imigrante simboliza resiliência e determinação, moldando não apenas sua vida, mas também o legado da família Trump.
Tempo de leitura: 2 minutos

Se não fosse a decisão de sua mãe em buscar um futuro melhor nos Estados Unidos, Donald Trump jamais teria chegado à presidência.

Washington, D.C., 11 de fevereiro de 2025 – A história da família Trump é um exemplo claro de como a imigração pode transformar destinos. Mary Anne MacLeod Trump, mãe do atual presidente Donald Trump, nasceu em 1912 em Tong, uma pequena vila a cerca de cinco quilômetros de Stornoway, a cidade principal da Ilha de Lewis, Escócia. Em uma época de grande dificuldade econômica, a região, predominantemente rural, enfrentava altos índices de desemprego e uma economia baseada na pesca e no artesanato, setores que sofriam com a recessão da década de 1920. Seu pai, Malcolm MacLeod, administrava uma agência postal e uma pequena loja nos últimos anos de sua vida. Diante desse cenário desafiador, muitos escoceses buscaram novas oportunidades no exterior, e Mary Anne seguiu esse caminho. 

Aos 18 anos, em 1930, Mary Anne decidiu embarcar para os Estados Unidos, buscando melhores condições de vida e trabalho. Sua intenção era encontrar emprego como empregada doméstica, uma oportunidade comum para imigrantes europeus na época. Naquele período, os EUA ainda estavam enfrentando os impactos da Grande Depressão, com milhões de desempregados e uma economia em crise. No entanto, o país ainda era visto como a terra das oportunidades, oferecendo possibilidades para aqueles dispostos a trabalhar duro. As políticas imigratórias americanas também estavam passando por mudanças, com uma preferência por imigrantes europeus, especialmente anglófonos, o que favoreceu a entrada de Mary Anne. 

Nos EUA, Mary Anne conheceu Frederick Trump, um desenvolvedor imobiliário de sucesso e filho de migrantes alemães. Seis anos depois de sua chegada, em 1936, ela se casou com Fred Trump, um dos homens mais elegíveis de Nova York na época. O casal formou uma parceria que resultaria no império empresarial dos Trump. Fred já possuía uma carreira consolidada no ramo da construção civil, e Mary Anne apoiou a administração dos negócios familiares enquanto criava seus cinco filhos, incluindo Donald Trump, o quarto deles, que anos mais tarde se tornaria o 45º presidente dos EUA e, posteriormente, retornaria ao cargo como o 47º presidente.

Vinicius Bicalho, CEO da Bicalho Legal Consulting P.A., destaca o papel crucial das leis de imigração nesse processo: “Nos anos 1930, a concessão de vistos de imigrantes era administrada pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, diferente do atual Departamento de Segurança Interna. As políticas de imigração favoreciam imigrantes europeus, especialmente do Reino Unido, Alemanha e Escandinávia, em detrimento de outras nacionalidades. Mary Anne MacLeod conseguiu se estabelecer dentro das normas vigentes da época, o que mostra como a legalidade e a adequação ao sistema imigratório foram determinantes para o sucesso de sua família.”

Fernando Hessel, CEO da Immigration Report, reforça a força do ambiente econômico dos EUA: “Os Estados Unidos sempre ofereceram um solo fértil para negócios, inovação e crescimento profissional. Mesmo em meio à Grande Depressão, a economia americana conseguiu se reerguer rapidamente, favorecendo aqueles que buscavam empreender e crescer. A decisão da mãe de Trump ilustra o impacto de escolher um país onde o empreendedorismo e o trabalho árduo são recompensados.”

A lição deixada pela trajetória da família Trump é clara: a escolha do ambiente certo pode definir o futuro. Assim como Mary Anne MacLeod buscou oportunidades nos EUA, brasileiros que sonham grande devem considerar estratégias e caminhos para prosperar globalmente.

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