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Apostar no mercado americano vai além de ganhar em dólar

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Apesar da economia brasileira estar dando fortes sinais de retomada, empreender nos Estados Unidos ainda é uma alternativa para os profissionais que almejam estabilidade nos negócios e melhores condições de vida. Começar algo do zero ou abrir filiais em terras norte-americanas não significa apenas ganhar dinheiro em dólar, mas também a garantia de uma boa colocação profissional e a oportunidade de pavimentar a conquista pelo visto de residência permanente (Green Card).

Por se tratar da maior e mais estável economia do mundo, companhias que se instalam nos EUA recebem uma espécie de “selo de qualidade”, fazendo com que as iniciativas ganhem credibilidade e atraiam holofotes de todo o globo. Os gestores, por sua vez, passam a ter acesso a uma legislação trabalhista favorável, com regras tributárias mais simples e começam a se relacionar com fornecedores e instituições financeiras locais – o que faz toda a diferença para os estrangeiros.

Ao contrário do que se possa imaginar, o processo para abrir uma empresa no país é extremamente fácil, sendo necessário ter apenas um passaporte válido e comprovante de residência brasileiro. Difícil, no entanto, é pensar e redesenhar o negócio diversas vezes – para adequá-lo aos padrões internacionais – e estudar com cautela o segmento de atuação e a região onde a empresa será sediada, a fim de respeitar as normas e princípios de cada estado americano.

Como comentei anteriormente, empreender na terra do Tio Sam também possibilita vantagens imigratórias e há vistos específicos para cada tipo de situação, sendo os quatro abaixo os mais comuns, dependendo do propósito desejado nos EUA:

  • L-1, que permite que um profissional brasileiro gere uma empresa nos EUA in loco;
  • EB-2, para profissionais com formação superior e destaque nas suas áreas de atuação, como engenheiros, médicos, dentistas, advogados e professores universitários;
  • EB-5, voltado para investidores de alto poder aquisitivo;
  • E-2, para empreendedores que possuem dupla cidadania em países que fazem parte do Tratado do Comércio com os EUA.

Nos primeiros dias de fevereiro, o presidente Donald Trump disse em entrevista à Fox News – canal de notícias americano – “que o talento de alta habilidade é essencial para manter a competitividade dos Estados Unidos”. Como advogado especializado na questão imigratória, explico: a intenção do governo é atrair trabalhadores com pós-graduação ou habilidades excepcionais para unificar “grandes mentes”. E não à toa o visto EB-2 tem sido um dos mais procurados na Bicalho.

Para aqueles que almejam sair do Brasil e investir nos Estados Unidos, indico contar com o auxílio de uma assessoria especializada para ajudar nos aspectos legais e operacionais da atividade, bem como transmitir informações qualificadas e com respaldo, além de ajudar no registro da marca, no tipo societário e até mesmo nas questões migratórias – trâmites que muitas vezes passam despercebidos. Evite dores de cabeça e tenha coragem para fazer o que sonhou a vida toda. Boa sorte!

Fonte: Startupi

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